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A impermeabilização é um daqueles processos que, se bem feitos, podem até passar despercebidos. Mas, quando negligenciados, geram prejuízos enormes em uma construção.  Entender qual o melhor impermeabilizante para cada área da obra é um passo essencial para garantir qualidade, segurança e durabilidade do projeto.

Construir é realizar um sonho. E, tanto para quem está erguendo a própria casa, tocando uma reforma ou coordenando uma grande obra, o que se espera de todo sonho é que ele dure muito tempo. 

Para isso acontecer, existe uma etapa silenciosa, muitas vezes invisível, mas essencial: a impermeabilização. Afinal, qual o melhor impermeabilizante? 

A resposta depende de muitos fatores. Entender cada tipo, aplicações e vantagens pode ser a diferença entre uma construção durável e um problema futuro com infiltrações e retrabalhos.

Neste artigo, vamos descomplicar esse tema e mostrar como escolher o produto ideal para cada parte da sua obra. Confira, também, dicas práticas para garantir a segurança, economia e durabilidade do seu projeto. Continue a leitura e saiba mais!

O que é impermeabilização e por que ela é tão importante na obra?

A impermeabilização é o conjunto de técnicas e produtos aplicados para evitar a passagem de água e umidade em partes específicas de uma edificação. Ela protege contra os efeitos da infiltração, seja da água da chuva, do solo ou de ambientes internos molhados, como banheiros e cozinhas.

A principal função dos procedimentos impermeabilizantes é proteger as estruturas contra a ação contínua da água, que pode causar desgastes físicos e químicos nos materiais de construção. Além disso, contribui para manter o conforto térmico e evitar odores desagradáveis causados por fungos e mofos.

Uma boa impermeabilização aumenta consideravelmente a vida útil do imóvel. Reduz os custos com manutenção e evita retrabalhos caros e demorados. Valoriza, também, o espaço e melhora a habitabilidade, prevenindo problemas estruturais e de saúde decorrentes da umidade.

É uma etapa que deve ser prevista ainda na fase de projeto. Precisa ser aplicada em momentos estratégicos da obra, preferencialmente logo após a concretagem das estruturas e antes dos acabamentos. 

Cada fase e ambiente da construção pode exigir um tipo diferente de produto, e é justamente por isso que o planejamento é tão importante.

Tipos de impermeabilização: rígida ou flexível

Na prática, existem dois sistemas principais de impermeabilização: o rígido e o flexível. Entender a diferença entre eles ajuda a fazer a melhor escolha conforme o local da aplicação.

Rígida

A impermeabilização rígida é realizada com argamassas poliméricas ou com aditivos incorporados diretamente à mistura do concreto. 

Esse tipo de sistema cria uma barreira sólida e eficiente contra a passagem da água. Oferece como principal vantagem a facilidade de aplicação em estruturas novas, especialmente em elementos que não sofrem movimentações, como fundações, piscinas enterradas ou paredes de contenção. 

É uma solução econômica, resistente à pressão hidrostática e bastante durável quando aplicada corretamente. No entanto, sua maior limitação está na baixa capacidade de acomodar fissuras e movimentações da estrutura ao longo do tempo. 

Caso o concreto sofra dilatação, recalque ou trincas, a impermeabilização rígida pode se romper, perdendo sua função de proteção.

Flexível

Já a impermeabilização flexível se destaca justamente pela sua maleabilidade. Utiliza materiais como mantas líquidas, mantas asfálticas ou resinas impermeabilizantes, que têm a capacidade de acompanhar pequenas movimentações da edificação sem perder a proteção. 

Por isso, são mais indicadas para áreas sujeitas à dilatação térmica ou vibrações, como lajes, coberturas e estruturas expostas às intempéries. Elas garantem uma vedação contínua e resistente, mesmo em ambientes de difícil acesso ou com muitos recortes.

Entre as limitações desse tipo de sistema, estão o custo geralmente mais elevado em comparação às soluções rígidas e, em alguns casos, a necessidade de mão de obra mais especializada para aplicação. 

Ainda assim, quando o objetivo é proteção duradoura em áreas críticas, as soluções flexíveis tendem a ser a escolha mais segura.

Quais são os tipos de impermeabilizantes mais usados na construção civil?

No universo da impermeabilização rígida e flexível, as alternativas mais utilizadas são a manta líquida, manta asfáltica, aditivos, resina e silicone. A seguir, entenda melhor cada uma dessas opções:

1. Manta líquida

A manta líquida é um dos impermeabilizantes mais populares na construção civil. Trata-se de uma resina acrílica que, ao secar, forma uma película elástica impermeável. Isso aumenta a proteção da superfície contra intempéries como chuva e incidência solar.

Muito recomendada para coberturas e lajes, essa é uma solução flexível que suporta os movimentos estruturais e pode ficar exposta diretamente às condições climáticas.

Com aspecto semelhante ao de uma tinta, sua aplicação pode ser feita com trincha ou rolo. Após sua utilização, é possível instalar o revestimento diretamente sobre ela, sem necessidade de executar um contrapiso.

Entre os principais benefícios da manta líquida, podemos destacar:

Apesar de suas vantagens, é fundamental ressaltar que esse tipo de impermeabilização não é indicado para áreas que recebem tráfego constante.

Portanto, não é recomendável aplicar a manta líquida em lajes usadas como espaço de convivência, com itens como churrasqueiras ou varais. Se ainda assim optar por esse recurso, o ideal é fazer um contrapiso e aplicar um revestimento cerâmico por cima.

2. Manta asfáltica

A manta asfáltica é uma das formas de impermeabilização mais utilizadas no Brasil. Indicada para diferentes componentes estruturais, como vigas, piscinas, reservatórios e lajes.

Esse tipo de sistema é pré-fabricado, comercializado em rolos e instalado com o uso de maçarico, por meio de aquecimento.

Por apresentar elevada resistência mecânica e baixa abrasividade, é essencial que sua instalação seja feita sobre uma base revestida — com contrapiso e piso — para protegê-la e garantir sua longevidade.

Seu maior benefício está na facilidade de encontrá-la no mercado e no custo acessível.

Por outro lado, apresenta algumas desvantagens, como maior complexidade para manutenção e reformas, além de elevado risco de falhas quando a execução não é realizada por mão de obra qualificada.

3. Aditivos

Os aditivos impermeabilizantes são substâncias líquidas ou em pó, incorporadas ao concreto ou à argamassa com o objetivo de evitar infiltrações nas estruturas da edificação.

Eles se dividem em duas categorias principais: aditivos hidrófugos e aditivos cristalizantes.

Os hidrófugos são normalmente misturados à argamassa durante o preparo com água.

Já os cristalizantes são mais apropriados para uso no concreto. Eles atuam formando cristais insolúveis que se expandem em contato com a umidade, criando uma barreira que impede a penetração da água.

Essa solução é amplamente adotada em fundações, piscinas enterradas, lajes subterrâneas, estações de tratamento e reservatórios, já que não compromete a qualidade da água e se enquadra como uma impermeabilização rígida.

Entre seus principais pontos positivos estão o custo-benefício e a facilidade de aplicação. No entanto, para garantir sua eficácia, é fundamental que a dosagem e o processo de cura dos materiais sejam realizados corretamente.

4. Resina

A resina, também chamada de resina epóxi, é um composto químico que funciona como uma fina película impermeável, transparente e resistente, com excelente aderência ao concreto.

É mais comum em ambientes que exigem higienização constante, como cozinhas industriais, oficinas, áreas de produção e pisos de fábricas.

Sua principal vantagem é a aplicação rápida, além de apresentar boa durabilidade, fácil limpeza e manutenção, além de ser um sistema contínuo, sem juntas ou emendas.

Em contrapartida, essa técnica é menos ecológica e requer aplicação por profissionais especializados. Outro ponto de atenção é que suas propriedades se deterioram quando expostas à luz solar.

5. Silicone

O uso de silicone como impermeabilizante é especialmente indicado para áreas com difícil acesso e que recebem apenas trânsito eventual para manutenções.

Esse sistema é excelente para obras de reforma, pois pode ser aplicado sobre o revestimento existente, sem a necessidade de grandes intervenções e sem aumentar a carga da estrutura.

Apresenta alta elasticidade, não possui emendas — o que minimiza as possibilidades de falhas — contribui para o isolamento térmico e não gera resíduos de obra.

Por outro lado, o sistema não suporta tráfego intenso, seja de pessoas ou veículos, e apresenta menor resistência mecânica se comparado a outros métodos.

Comparativo: manta líquida x manta asfáltica

Na hora de escolher a melhor solução para uma obra, entender as diferenças entre manta líquida e manta asfáltica é essencial para garantir durabilidade e proteção. Ambas têm como objetivo impedir a passagem de água e umidade, mas se diferenciam em composição, aplicação e desempenho em determinadas situações.

A manta líquida é um impermeabilizante de base acrílica, aplicado em forma de pintura. Após a secagem, forma uma película elástica e contínua que protege a superfície contra a ação da água.

Vantagens:

Limitações:

Do outro lado temos a manta asfáltica, produto industrializado composto por asfaltos modificados com polímeros e estruturado com filmes de poliéster ou alumínio. É fornecida em rolos e aplicada com maçarico, aderindo à superfície por fusão.

Vantagens:

Limitações:

Para superfícies irregulares e aplicações internas ou com menor tráfego, a manta líquida pode ser mais prática. Já em áreas expostas, de grande porte ou que exigem alta resistência, a manta asfáltica é geralmente a opção mais robusta.

Como escolher o impermeabilizante ideal para cada parte da obra

Cada área da construção demanda uma solução específica. A escolha da melhor opção deve levar em conta o tipo de área a ser impermeabilizada, o orçamento disponível, o tempo de obra e a expertise da mão de obra. 

Veja abaixo as recomendações por local de aplicação:

Qual impermeabilizante tem maior durabilidade?

Ao escolher o sistema para uma obra, um dos principais critérios de decisão deve ser a durabilidade do material. Isso porque falhas nessa etapa podem gerar retrabalhos, infiltrações e prejuízos estruturais a médio e longo prazo. 

Confira a vida útil média por tipo de impermeabilizante:

A manta asfáltica e a membrana de poliuretano são, em geral, as opções mais duráveis quando aplicadas corretamente. 

A manta asfáltica é resistente à ação do sol, da chuva e à movimentação da estrutura. Já a membrana de poliuretano, apesar de ter aplicação semelhante à manta líquida, oferece maior elasticidade e resistência aos raios UV, o que contribui para uma vida útil mais longa.

Por outro lado, a manta líquida acrílica tem menor durabilidade, especialmente se não for protegida de intempéries. O uso é mais indicado para áreas internas ou cobertas, com menor exposição a variações climáticas.

Fatores que influenciam na durabilidade:

Conclusão: como garantir uma impermeabilização eficiente na obra?

A impermeabilização é um investimento que previne perdas, valoriza o imóvel e garante conforto para quem vai utilizar o espaço. Por isso, vale a pena dedicar atenção à escolha do produto e à execução do sistema.

Checklist rápido, para não errar:

Então, conseguiu entender qual o melhor impermeabilizante para a sua obra? Como vimos, mesmo que o orçamento da obra esteja apertado, não vale a pena economizar na impermeabilização. Problemas com infiltrações aparecem depois de meses ou anos, e costumam custar muito mais do que uma aplicação preventiva bem feita.

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